sábado, 29 de outubro de 2011

Chega de comprar favores com presentinhos

Acabo de ler uma matéria no Valor que muito me agradou. Não apenas porque levanta a discussão sobre ética, mas porque reflete o que venho escutando nos corredores das empresas e nas redes sociais. As pessoas já não acham "normal" ganhar presentinhos e favores em troca de benefícios aos amiguinhos tão simpáticos.

Show de bola, não é?

Eis um trecho da matéria:

"A patrulha sobre os velhos presentes de "relacionamento" tem (...) imposto uma maneira quase esquecida de se fazer negócios: sem corrupção. (...) O que o convite de almoço a um fornecedor pode representar para a sua empresa? E uma garrafa de vinho presenteada a um alto executivo? Aceitar convites para o Cirque du Soleil, pode?


Em muitos casos, não mais. Pelo menos não da forma indiscriminada de antes. (...)
Igualmente importante tem sido o monitoramento para evitar fraudes internas e externas - o barril de pólvora capaz de explodir com a reputação de qualquer empresa centenária.(...)

Dois exemplos recentes comprovam isso. (..) O diretor da Mercedes nos EUA foi afastado do cargo devido a irregularidades relativas a custos domésticos pagos pela empresa. (...) A Siemens demitiu sumariamente seu presidente no Brasil pelo suposto desvio de € 6,5 milhões para uma conta pessoal na Europa. 

Os dois episódios têm em comum a mão pesada do executivo de "compliance", ou Chief Compliance Officer (CCO), a autoridade máxima em assuntos éticos e de aderência às normas e legislação."

Leia a matéria "Novo padrão ético muda as relações corporativas, de Bettina Barros, clicando aqui.

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