terça-feira, 13 de julho de 2010

O fim do JB impresso

Hoje li a notícia de que o Jornal do Brasil não mais será impresso. Restará apenas uma versão online.

É com tristeza que recebo esta notícia. Aquele sentimentalismo que fica quando sabemos que algo que tem valor (ao menos histórico) não mais vai existir. Porém, sei que na verdade o JB "as we know it" não deixará de existir em breve, quando não for mais impresso. O JB já deixou de ser o JB há tempo. Alguns bons anos. Agora é só o golpe final, para acabar a "agonia".

Com essa estragégia de ser o primeiro jornal a aposentar o papel, Nelson Tanure muda radicalmente o posicionamento do JB. De um quality paper que ia mal das pernas mas tinha uma marca fortíssima, o JB passa a ser um jornal online sem tradição alguma. Uma estratégia arriscadíssima porque jornal vive de credibilidade e influência.

Quanto tempo mais vocês acham que o JB (que foi o primeiro jornal online do Brasil) vai resistir? Quem acessa o JB online se não for obrigação de trabalho levanta a mão! Ninguém? Hum!

No final do ano passado eu e o meu grupo da pós fizemos uma proposta para salvar o JB, aproveitando que a marca Jornal do Brasil era uma possível Lovemark. Para salvar o JB a nossa proposta era o investimento em conteúdo. Conteúdo, conteúdo e conteúdo. O que o JB perdeu com a chegada de Tanure. Tínhamos propostas também para conteúdo mobile e expansão da marca, claro. Mas partindo da premissa de que haveria aposta no conteúdo.

Aqui está a nossa apresentação. Se nossas propostas não valerem de nada, fica ao menos o resgate histórico do que o Jornal do Brasil representa/ou para a Imprensa no Brasil. Tomara que não acabem também com o CPDocJB, quando o JB acabar de vez!

PS: O grupo que fez esta apresentação, além de mim, era formado por Leandro Buenavila, Elayne Bessa, Daniel Passos e Gisella Francisca.

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