terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Reputação: quem não deve não teme?
Sem dar nomes aos bois, porque é desnecessário, conheço algumas empresas que não abraçaram as mídias sociais ainda por medo do que a exposição pode trazer. E elas não estão de todo erradas.
Antes que alguém me jogue uma pedra, vou me explicar melhor. Elas não se expõem porque não estão prontas para o diálogo com os consumidores e demais públicos, não agem com transparência, não têm gestão de processos, não sabem para qual direção estão apontando, etc. Para colher resultados positivos da exposição, é preciso que haja alinhamento de discurso, ética nas relações, boa vontade em interagir e responder críticas, aceitando-as quando forem construtivas (e não apenas se defender delas), cuidado com a imagem (e com a língua, peloamordedeus!) e jogo de cintura. Quando tais requisitos não são contemplados, vamos combinar que ninguém precisa fornecer munição ao inimigo, né? Ou seja, tais empresas tomam a atitude mais prudente, dentro das circunstâncias em que atuam.
Por outro lado, o fato de uma empresa não estar "oficialmente" nas mídias sociais não quer dizer que ela não esteja nas mídias sociais. Quando os consumidores e demais públicos estão, eles opinam e desabafam aos quatro ventos. A conclusão, então, é que não tem para onde fugir. O melhor a fazer é ajustar as arestas internas e encarar a realidade. Nem que a mudança seja "lenta, gradual e segura".
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