quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A importância de reconhecer o mérito das equipes

Hoje um tweet do mestre Eike Batista me lembrou a importância do reconhecimento de mérito para o fortalecimento de equipes.

A maioria das empresas, apesar de toda a bibliografia mais moderna em gestão de pessoas mostrar a necessidade humana de reconhecimento, ainda trabalha na absurda lógica "crítica se faz em público, elogio se faz privadamente".

Não há para onde fugir! As empresas são feitas de pessoas, não de robôs! E até os robôs precisam de um certo afago, como uma troca de pilhas, por exemplo. Há ideias maravilhosas que não vingam porque não encontram pessoas disponíveis a abraçá-las. E assim, vemos tantos (bons) projetos ficarem na fumaça ou na sombra do que poderiam ser.

Ao fazer um elogio público para as suas equipes, Eike dá o exemplo e mostra que chegou aonde chegou porque sabe ser grato. E sabe comunicar a sua gratidão. Afinal, de que adianta sentir e não comunicar? Se não há comunicação, não há partilha, não há comunhão.

Eu "sonho" com o dia em que a lógica se inverta. Que os elogios sejam dados em público e os puxões de orelha de forma privada.

A propósito, recentemente li um texto muito interessante em que Carlos Brito, CEO da InBev, fala que o sucesso de uma empresa não depende de seus produtos, mas das pessoas que contrata (veja trecho abaixo). Show de bola, né?

"Great companies are formed by great people," not by popular products, cash flow, or assets, Brito said. "What distinguishes you from an average company is the kind of people you can attract, retain, develop, train, promote. Behind a brand that's doing well in the market, you have people who understand consumers, have insights, execute according to those insights, and translate it."
High-caliber employees, he added, challenge each other and don't take criticism personally. "That's why it's important to hire people better than you," Brito said. "They push you to be better."

Para ler o texto inteiro, clique aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom Tati.
Se não há comunicação, não há partilha, não há comunhão.
Beijos
André Mucheroni